16/04/2016

ZANZANDO POR LAGOS - PARTE IV

Hoje o passeio é até à marina. Mas antes de vos mostrar a esplêndida avenida das descobertas, resolvi mostrar-vos como era este sítio há menos de cem anos. O marido sempre me dizia que quando era menino a água chegava à rua das barrocas e à Câmara. Assim pesquisei e achei as fotos da antiga cidade aqui

Do lado de lá do muro, a rua da Barroca, Era um prolongamento das muralhas do castelo e fazia parte da defesa da cidade.
 Aqui os Paços do Conselho, data de 1798.  A propósito, sabem que a cidade de Lagos foi das mais atingidas com o terramoto de 1755. E que a sua baixa foi quase totalmente destruída? De tal modo que não era possível remover todo o entulho da destruição e a actual cidade foi construída sobre os escombros, o que a elevou sensivelmente um metro acima da anterior?
E aqui o início das obras do que iria ser a Avenida das Descobertas. Hoje temos todo aquele espaço em frente à rua das Barrocas, onde se situa, o parque de estacionamento subterrâneo, e o Tribunal, temos a estrada e depois a larga Avenida junto ao canal.

 Ora bem cá está a longa e larga Avenida das Descobertas que o povo lacobrigence designa por marginal. piso em calçada portuguesa de desenhos geométrico, vai do forte Pau da bandeira até ao Barão de S. João, onde ainda se mantêm os tanques que a cidade usava para a lavagem de roupa nos séculos passados.


Aqui, sensivelmente na  frente do centro histórico, mas na  Avenida,  a zona, onde os turistas podem comprar várias coisas. Em tendas brancas cujas cúpulas cónicas, se erguem entre as palmeiras, lembrando África. 

Continuando a  caminho da marina  encontramos este belo barco.
E em frente esta explicação.
Continuando encontramos esta ponte construída há poucos anos, pois a ponte que aqui existia, era de pedra. Dava acesso pedonal e rodoviário à antiga estação dos comboios. Mas como imaginam para fazer a marina do outro lado da ponte, havia que transformá-la numa ponte móvel, pois não era possível chegar ali e fazer o barco saltar por cima dela. Esta ponte abre no meio entra as duas torres para os barcos passarem.
 Do lado direito da ponte, a Lota, a zona de embarque para passeios turísticos e o cais de abastecimento dos barcos.


 Já em cima da ponte eu tenho na minha frente a outra ponte D. Maria, Ponte lançada sobre doze arcos de meio ponto, de vãos desiguais, em alvenaria de tijolo rebocada e caiada, apoiados por talhamares piramidais a jusante e montante, 
com tabuleiro de nível, gradeado em ferro. Pavimentada por 
alcatrão com duas fileiras de trânsito atravessando a Ribeira 
de Bensafrim.
 À minha direita uma profusão de barcos, quase encobrem o complexo turístico da Marina
 À minha esquerda a continuação da Avenida, e o casario junto à estrada.
 Outro aspecto da Marina

O pequeno jardim junto à marina.

E hoje fico por aqui...

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